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Transtorno do Espectro Autista e Terapia Ocupacional:
Uma união que dá certo!
Por Sabrina Zopelaro Paiva (05-09-2018)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo. O TEA classifica-se em Autismo Clássico, Autismo de Alto Desempenho e Distúrbio Global do Desenvolvimento sem Outra Especificação.
Quando falamos em Terapia Ocupacional Infantil nos remetemos a três grandes áreas de extrema importância na fase da infância, sendo elas: AVD´s (atividades de vida diária), atividades escolares e o brincar. A criança aprende sobre o mundo quando interage com ele, usando as informações que chegam através dos sentidos (auditivos, gustativos, olfativos, tátil, visual, vestibular e proprioceptivo). Tais interações se dão através do brincar, sendo este o recurso principal utilizado na atuação da Terapia Ocupacional.
No TEA o terapeuta ocupacional procura desenvolver habilidades motoras (grossas e finas) e habilidades das atividades da vida diária. Também exerce um importante papel na avaliação e intervenção dos distúrbios do processo sensorial da criança. Assim, o autista pode desenvolver relacionamentos com seus pares e adultos, aprender a se concentrar em tarefas, expressar sentimentos em formas mais adequadas, envolver-se em jogo com pares, aprender a se auto-regular e realizar atividades cotidianas (vestir-se, alimentar-se, escovar os dentes, etc.), havendo ainda um trabalho voltado para a independência, aprendizagem e autoconfiança.
Cabe também à Terapia Ocupacional fornecer orientações para os familiares, professores e demais profissionais que precisem de auxílio para compreender e para saber lidar com as crianças com TEA, a fim de que se desenvolvam e consigam interagir nos ambientes que frequentam, bem como com pessoas que convivem.
Referencias:
http://www.reab.me/por-que-a-terapia-ocupacional-e-importante-para-o-autismo/;
http://www.drauziovarella.uol.com.br/tea-transtorno-do-espectro-austista-ii/.